segunda-feira, 18 de julho de 2011

nada mais.


Hoje, só desejo que amanha me olhes com a mesma ternura e paixão. Nada mais.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

sonho eterno.

  Hoje senti-te. Senti os teus lábios. Senti a tua respiração. Senti que me amavas tanto como eu te amo. Senti o teu coração abraçado ao meu, enquanto todo o meu Eu se reconstruia junto com o teu. 
  Senti que aquele minuto foi demasiado rápido. Eu queria mais. Tanto mais. Porque eu sabia, lá no fundo, que assim que os meus olhos se abrissem que já não te veria.Porque sabia que já lá não estarias. Porque terias desaparecido e eu nunca mais te iria sentir de um forma tão intensa, de um forma tão real, de uma forma tão ... certa.
  Esta noite, se tivesse a possibilidade de escolher ficar acordada, ou viver contigo num sonho que durasse para sempre, em que me amavas tanto como eu te amo ... Eu escolhia viver. Contigo.
  Eu não me importava que fosse um sonho.
  Nunca antes me tinha sentido tão viva. Até esta noite, em que sonhei contigo e comigo, num só. 

domingo, 10 de julho de 2011

de corpo e alma.

     Abraçaste-me uma vez. E de uma só vez ficaste com todo o meu mundo, para sempre. Ainda não mo devolves-te; mas também não o quero. É teu. Pertence-te. Eu própria quero pertencer-te. Ser tua e contigo formar uma única alma de tal modo perfeita que nem o destino imaginará algum dia separar. Ser tão tua e tu meu como as ondas do mar e a liberdade das borboletas.
     De cada vez que me olho ao espelho, apenas vejo o teu reflexo, as tuas feições de menino escondidas pela barba, o teu olhar de chocolate que me derrete de cada vez que toca no meu. Toco-me e sinto a tua pele. Toda a musica soa a ti. Tudo sabe a ti. Tudo.
     Escorrem-me lágrimas sempre que sinto que te estou a perder. Sinto o meu peito vazio e, ao mesmo tempo, tão pesado quando parece que me afastas.
     Doí imaginar sequer em perder-te, sabias? Doí muito.
     Cada pensamento de ti longe queima-me o interior que me resta. Órgão a órgão. Célula a célula. Até não encontrar mais caminho por onde arder.
     Mas é esse calor que me faz, cada vez mais, perceber que te amo. Que te amo cada vez mais. Que, mesmo que tentasse, não existia maneira de o controlar e fazê-lo parar de queimar.
     Um dia uma pessoa disse: "Eu sinto ciumes quando alguém te abraça, porque por um momento essa pessoa agarrou todo o meu mundo". E eu percebi que não eras só tu que tinhas ficado com o meu mundo. O teu também era meu agora.
     Percebi, sobretudo, que o que sinto sempre que alguém te abraça é mais que ciumes. Muito mais. É amor.