quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

miragens


Não é que eu goste de viver alimentando a minha alma de desejos e ilusões. Eu bem sei não posso viver esperando por uma miragem. É só que, deixá-la virar deserto, virar nada, acabaria por me matar.



Eu não te culpo. Afinal que culpa tens de o meu coração te amar tanto assim.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

explicações.

 Às vezes pergunto-me se convencer-me de que te esqueci não ajudava a arrancar-te deste coração. Se pensar em ti como um sonho antigo não te tornava passado ao invés deste presente insuportável.
 A vida ensinou-me a não exigir o amor de ninguém. Mas também não me podes pedir um recomeço e exigir que o meu coração te esqueça. Não depois de tudo. Não agora. 
 Talvez nunca percebas - se calhar nem eu - ,mas nunca te vou deixar ir e abandonares esta casa em que se transformou o meu coração. Nunca vou entender porque é que tu és exactamente o que eu quero e o que o meu coração precisa. 
Mas só o coração sabe as coisas que a cabeça não consegue explicar. Só ele sabe o que me doí e queima a alma saber que não te posso ter. Mas nem ele é capaz de arranjar uma explicação para o facto de não te ver feliz ser pior que não te ter aqui. 
 Quem sabe o problema seja não conseguir apenas gostar de ti. Quem sabe o problema seja o meu coração pertencer-te mais a ti do que a mim. Se calhar é mesmo esse o problema - eu depender tanto do meu coração e das suas decisões. Isso só me faz pertencer-te mais do que deveria. Isso torna-te vital para o meu coração cumprir a função que nenhum de nós conseguiu. Manter-me viva. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011








Sabem o que realmente doí e mata lentamente o que resta de vocês?

Verem outra pessoa ser feliz com aquela que, um dia, imaginaram que seria feliz com vocês.