Mesmo quando a tua distância chama pelos corredores do esquecimento, as tuas memórias deixam na almofada tudo o que o coração tentou apagar.
E por entre espaços de desejo e sorrisos que magoam a alma, percebo que nunca foste névoa ou nada, sequer. Sempre foste o meu mar de sonhos e fantasias escondido, o Outono que nunca chegou mas que continuo a aguardar. Sempre foste o precisei. Ontem, e num hoje futuro sempre te quis a ti, apesar de tudo.
Já tentei seguir para um futuro a que não pertenças, mas prendeste-me o andar. E sabes porque não consigo caminhar para ti novamente? Pelo medo de estar a ler uma história da qual já conheço o final e não ter mais forças para o mudar.