Vou despir-me de todas as caras e sorrisos falsos. Eles não me pertencem e não quero deixar-me cair num mar de mentiras (exacto - esse mesmo mar em que tu agora te afogas).
Deixaste-te ir na corrente e agora tentas me puxar para a tua rede (de mentiras e hipocrisias), desde à muito tecida por ti, para te tentares salvar.
Esta viagem, para mim, acaba aqui. Sinto-me desesperada por um simples bocado de verdade, por uma frase honesta e irreversível.
Já é tanta falsidade, que até mete nojo.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
a procura.
pelas
00:07:00
Desisti de procurar a felicidade no vazio peito e encontrar apenas um
buraco ainda mais e mais profundo que se espalha por todo o meu corpo através destas secas veias.
Sinto-me uma árvore perdida no meio da serra alentejana, sobre o sol quente,
procurando por uma gota de água, na esperança de sobreviver.
com o coração,
patriciazevedo ♥
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