segunda-feira, 21 de junho de 2010

rede .

 Vou despir-me de todas as caras e sorrisos falsos. Eles não me pertencem e não quero deixar-me cair num mar de mentiras (exacto - esse mesmo mar em que tu agora te afogas).
 Deixaste-te ir na corrente e agora tentas me puxar para a tua rede (de mentiras e hipocrisias), desde à muito tecida por ti, para te tentares salvar.

 Esta viagem, para mim, acaba aqui. Sinto-me desesperada por um simples bocado de verdade, por uma frase honesta e irreversível.



Já é tanta falsidade, que até mete nojo.  

quarta-feira, 2 de junho de 2010

a procura.





Desisti de procurar a felicidade no vazio peito e encontrar apenas um 
buraco ainda mais e mais profundo que se espalha por todo o meu corpo através destas secas veias.

 Sinto-me uma árvore perdida no meio da serra alentejana, sobre o sol quente,
procurando por uma gota de água, na esperança de sobreviver.