sábado, 15 de setembro de 2012

um por dois.




E quanta sorte tem o meu coração em te pertencer? Em ter encontrado em ti o que nele faltava. E eu, qual é o tamanho da minha sorte por tanto te amar e te ter? Por te puder chamar amor, e ver os teus olhos brilharem ou ouvi-lo; por puder partilhar contigo abraços e beijos sem culpa.
Achas que mereço tanto, meu querido? Não sei se alguém merece tamanha sorte, e muito menos eu, mas nem por isso irei renunciar a esta vida de docinhos prazeres que me proporcionas. Por nada trocaria o calor da tua respiração ao meu ouvido, ou o sabor dos teus lábios nos meus. Nada me sabe melhor que os teus amo-te. Consegues torna-los doces, com um toquezinho de sal ao mesmo tempo. Fazes-los parecerem únicos e sempre o primeiro. Fazes-me arrepiar como se de beijinhos no pescoço se tratasse e aqueces este coraçãozinho que já é tanto meu como teu. Ou talvez seja mais teu... Ele parece só bater por ti e para ti. Bate ao ritmo dos nossos beijos e palavras como se precisasse urgentemente delas. Mas eu não me importo que ele te pertença. Afinal vamos ser para sempre um, não é? E quando duas pessoas se tornam um, pouco importa de quem é o coração, porque baterá sempre pelos dois.